FLOR BELA D’ALMA
Joana Carolina Paro
Li a mim mesma em ti
Em tua dor, minhas dores negadas
Em teu mal de amor, todos os meus
Amores , sonhos e paixões frustradas...
As olheiras roxas, esta melancolia
Teu olhar distante para um mundo vil
Onde ficou trancada a alegria?
Quem roubou de tua vida, o cio?
Foi a perda do ninho, a identidade negada?
O seio repleto de “leite de mágoa”?
O claustro da mulher em solitária jornada?
Enterrastes tuas perdas numa só dor:
A mãe, o irmão, os filhos abortados, teu amor...
E tal lótus ressurges como “Charneca em Flor”
13.2.07
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