6.12.07

CONFISSÃO



Está bem...
Você quebrou meu orgulho
Tirou o ar que respiro
Seqüestrou a paz em mim...
E eu confesso:
Não tolero viver desse jeito
Mas finjo que já não me importo,
Que sobrevivo ao silêncio
A que me condenas.
Sei que me ama...
E por isso me rejeita!
Tem medo do amor que te entrego
Tem medo da entrega...
Tem medo do medo da solidão!
Eu sei... Eu também...
Meu amor!
Sou igual a você
Tão igual
Que deixo você ir
Só pra me punir
Por ter perdido você...


Um comentário:

Cecilia Egreja disse...

Aff...Tão lindo que emudeço.
Suspiro.
Parabéns, querida.

O que não pode dar frutos, dá flores...
Os poemas, mesmo tristes, são flores da alma. E você é um jardim de frutos, flores e novas sementes.
Beijos