27.1.08

CARNAVAL



Ao abrir o baú do tempo
Em busca das fantasias
Só encontrei saudades...
Das máscaras que eu vestia
Das marchas que ecoavam
No delírio das madrugadas
Fugidias... Embriagadas...
Apenas vestígios do nada.
Saudades do teu olhar
Naquele Bar Esperança
Cobiçando minhas coxas
Bebericando minha dança...
Da tua espera paciente
E do primeiro beijo ardente
Semeado no carnaval.
Saudades do teu desejo
Da deliciosa alquimia
Da fusão de nossos corpos
Em nossas almas a sinfonia...
Saudades da nossa paixão
Incontrolável e intensa
Repicada de ciúmes
Alegoria sem recompensa.
Saudades da fantasia
Que transforma em colombina
A mulher apaixonada
No baú há tanto tempo
Finalmente libertada...

2 comentários:

Anônimo disse...

Pois que liberte a fantasia, liberte a colombina, liberte-se do passado! Mas guarda um pouco para mim da mulher apaixonada. Se assim eu merecer.E farei por merecer.
Um beijo. Seu poema é lindo!

Anônimo disse...

O bar esperança ainda tem as portas abertas.Vá até ele. Lá tem um coração no compasso bem 'bate-forte' a tua espera.