19.1.08

Eu lírico



Meu “eu lírico” está louco de paixão
Faz tremer o corpo enquanto espera
Faz temer o tempo e a entrega
Faz de gato e sapato o coração...

Meu eu lírico não dá trégua
Precisa de amor a sustentar sua poética
Precisa da dor a alimentar a inspiração
Precisa do sonho, fábrica de ilusão...

Meu eu lírico inunda-me
Transborda minhas carências
Naufraga minha consciência.

Meu eu lírico inventa-te
Eterno amante da minha emoção
Guardião silencioso da solidão.



Um comentário:

Cecilia Egreja disse...

Estou encantada! Meus aplausos!!!
Beijos